As mulheres na agricultura familiar e a convivência com o semiárido no assentamento angélica em aparecida – PB.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4207 |
Resumo: | Este artigo apresenta um estudo realizado no Assentamento Angélica, localizado no município de Aparecida-PB, que envolveu as mulheres da agricultura familiar. A escolha do tema relacionou-se com a necessidade de se analisar a convivência das mulheres com o semiárido Nordestino e os impactos provocados na gestão da água, na produção para o autoconsumo e no empoderamento feminino. Optou-se pela pesquisa qualitativa, mais precisamente o estudo de caso, usando como técnica a pesquisa narrativa de cunho (auto) biográfico. Os dados foram coletados a partir de entrevistas, rodas de conversa e diário de campo. Quanto aos sujeitos dessa pesquisa, as mulheres, aquelas que concordaram com os seguintes pontos: interesse e disponibilidade para participar dos encontros sistemáticos. Para a análise do material, foi realizada uma categorização das informações/dados em temas ou categorias que permitem auxiliar na compreensão daquilo que está por trás dos discursos. Os resultados apontam que as mulheres aprenderam a lidar com a escassez de água, aproveitando bem a água dos poços artesianos e das cisternas para plantação em seus quintais, alimentação, beber, lavar roupas, louças e outras atividades relacionadas às atividades domésticas. Com o uso consciente da água, as mulheres têm garantido a produção de alimentos para autoconsumo. Além disso, os alimentos produzidos simbolizam os encontros familiares, proporcionando momentos de sociabilidade e construção de identidade das famílias das agricultoras. Quanto às relações no trabalho, as mulheres têm demonstrado empoderamento nos processos decisórios em casa e nos espaços dos quais participam. |