Lugares de memória e saudade de um distrito submerso nas águas: Pedro Velho/PB (2002-2005).
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29264 |
Resumo: | Este texto se debruçou sobre os lugares de memória e saudade de Pedro Velho, um antigo distrito, pertencente à cidade de Aroeiras - PB, submerso pelas águas advindas com a construção da Barragem Argemiro Figueiredo (Acauã), em 2004. Nosso olhar investigativo objetivou analisar as práticas formativas, de sensibilidade e memória, que se deram no “Cemitério São José”, no “Rio Paraíba” e na “Escola José Cosme Irmão”, lugares eleitos por nós, a partir da recorrência em que são citados como espaços de saudade, nas narrativas orais com as quais tivemos acesso. Dentre esses espaços, aprofundamos nosso olhar nas lembranças da Escola José Cosme Irmão, que “saltam aos olhos” em diversas falas dos colaboradores que fizeram parte desta pesquisa. Nosso recorte temporal compreende os anos de 2002 a 2005, pois, nesse período, o distrito é informado sobre a conclusão da Barragem de Acauã e, posteriormente, quando a Escola José Cosme Irmão retoma suas atividades escolares, já que seu novo prédio funcionou como lar para os desabrigados, no novo distrito construído para receber os pedrovelhenses. Teoricamente, dialogamos com a Nova História Cultural, por meio de autores, como: Pierre Nora, Sandra Pesa vento, Durval Muniz de Albuquerque Júnior e Luciano Faria Filho, que discutem, respectivamente, os conceitos de lugares de memória, sensibilidades, pedagogias de saudade e cultura escolar. Esta pesquisa, de cunho qualitativo, histórico e documental, metodologicamente, se moveu pelas memórias de seis narradores, sujeitos moradores do antigo distrito. Músicas, fotografias e jornais compõem, também, as fontes documentais consultadas, que foram analisadas à luz da História Oral, arcabouço teórico - metodológico, que também conduziu o trajeto desta pesquisa. O registro dessas memórias sensíveis e das histórias que permearam Pedro Velho durante o acontecimento da chegada das águas de Acauã foram fontes valiosas para o debate da história local, bem como endossaram a historiografia da educação paraibana, ao tratar do cotidiano de uma instituição escolar atingida pela Barragem Argemiro Figueiredo. |