Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francisca Yorranna da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44481
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Resumo: |
No romance Lavoura arcaica (1975) de Raduan Nassar encontramos um vocabulário metafórico que aludem a presença de um universo demoníaco, portanto, nosso objetivo neste trabalho é examinar os diversos meios pelos quais esse caráter demoníaco se manifesta na obra. Para tanto, partimos do pressuposto que todo indivíduo demoníaco é transgressor e que seus atos são subversivos por questionarem até descontruir uma dada ordem universal. Nesse sentido, a leitura dos pressupostos teóricos elaborados por Harold Bloom acerca do processo da influência corrobora com nossas afirmações, pois exemplificam uma forma de demonismo, o literário, que se pauta justamente na ruptura. Logo, entendemos que ser demoníaco é também uma característica do escritor e do fazer literário. Por outro lado, o referido termo é oriundo do campo semântico religioso e remete àquele que está possuído por espíritos malignos, ou seja, por demônios. Nessa perspectiva o imaginário construído acerca do demoníaco foi formado, sobretudo, com base no pensamento cristão. Desta forma, nossa proposta é fazer uma leitura de Lavoura arcaica pautada nos conceitos operacionais da teoria da residualidade (resíduo, mentalidade, imaginário, hibridação cultural, endoculturação e cristalização), bem como nos de influência, tradição, originalidade, dialogismo e intertextualidade, pertinentes à literatura comparada, para a compreensão do conceito de demoníaco sintetizados no romance. |