Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Priscila Alves e Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52779
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Resumo: |
A infância é o momento em que nos são apresentados nossos primeiros passos em todos os aspectos. Aprendemos a narrar, ouvindo histórias desde cedo, aprendemos as regras sociais e o que nos é ou não permitido. O presente trabalho analisou as narrativas de vida, seu aspecto intergeracional e as relações de poder marcadas pelo abuso sexual sofrido por crianças. Para tanto, nos apoiamos na teoria acerca das narrativas de vida de Bertaux (2010), que nos traz a noção de narrativa de vida como um ato de contar. Greimas (2014) nos dá a noção do aspecto material linguístico da narrativa, também apoiado em seu aspecto temporal por Ricoeur (1995). A intergeracionalidade foi abordada sob a visão de Lani-Bayle (2018), através, da insciência, o saber que não se sabia a história será repassada de geração em geração. Os mecanismos de poder foram analisados sob a ótica de Van Dijk (2017) e Foucault (1988) que nos deram as dimensões das relações de poder organizadas intra-familiarmente sobre a sexualidade. O corpus foi composto por narrativas de vida coletadas da página Movimento Girassol que trouxeram experiências de abuso sexual sofridos na infância e narrados por mulheres A questão central que nos propomos a responder é: De que maneira as narrativas de vida e a intergeracionalidade se relacionam com as relações de poder estabelecidas pelo abuso? Nos guiamos pela etnosociologia de Bertaux (2010), em uma análise que compreende aspectos linguísticos baseados em Greimas (2014) e chegamos a resultados que nos mostraram que a relação entre as narrativas de vida e os mecanismos da intergeracionalidade se manifestam dentro das narrativas de abuso sexual na infância. Destacamos que os resultados mostraram também uma ligação entre os mecanismos utilizados dentro relações de poder e a maneira que a intergeracionalidade se manifesta dentro das narrativas. |