Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Benevides, Mário Henrique Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
http://www.teses.ufc.br
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1539
|
Resumo: |
O estudo que esta dissertação apresenta tem como objetivo compreender a idéia de mudança social na interpretação do escritor Euclydes da Cunha (1866-1909) –especialmente através das construções discursivas do autor sobre as noções de civilização e violência. Para tanto, tal pesquisa se dedica a observar e analisar os materiais publicados por Euclydes que tratam do universo do sertão – tomando como base seus escritos produzidos entre 1897 e 1902. Sem a pretensão de caminhar como uma pesquisa historiográfica, este trabalho propõe uma leitura da narrativa euclydiana fundamentada em uma “sociologia dos textos”: uma investigação das relações entre os discursos escritos do autor e entre as imagens que ele elabora ao desdobrar sua interpretação. Observando os contextos da produção intelectual de Euclydes da Cunha e a estrutura de seus textos, podemos perceber as conexões simbólicas que o escritor organiza para engendrar um entendimento do sertão; entendimento permeado por signos diversos. Um sertão movimentado pelas forças da Guerra de Canudos e reconstruído por elas. Por meio do conteúdo narrativo euclydiano a história é reordenada como material racional-explicativo e como um “tecido” literário, provedor de classificações sobre o sertanejo e sobre os contatos deste com a transformação de seu mundo. |