Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Djibril Ernesto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56190
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Resumo: |
Esta dissertação, cujo título se inscreve no universo temático da filosofia política, tem como objetivo abordar, a partir da teoria crítica de Marcuse, alguns nós centrais sobre a invalidação social dos elementos subversivos da individualidade que conduzem à acomodação. Para tal, assumimos como base os escritos: Eros e Civilização (1955) e Homem Unidimensional (1964), nos quais o autor apresenta a profundidade e extensão da dominação que a sociedade industrial do capitalismo avançado exerce sobre o indivíduo: uma dominação que ultrapassa as questões morais e materiais, alcançando, igualmente, a dimensão pulsional. Nesse sentido, tendo em vista a pergunta norteadora da investigação [a de saber se, conforme Marcuse, haveria ainda alguma possiblidade do sujeito radicalmente integrado (como está) ao status quoquerer mudar a realidade que o mutila e o limita, ou se a transformação social seria inviável devido o desinteresse daqueles que poderiam transformar a realidade, mas não querem (?)] a presente dissertação adota duas orientações metodológicas: a primeira é hermenêutica, mediante a qual explicitamos o contexto que deu origem a preocupação com a individualidade e o procedimento da nossa investigação, e a outra, epistemológica e centrada especialmente no diagnóstico de Marcuse. Encontrando a sua relevância no esforço de contribuir com o debate sobre a subjetividade da teoria marxista, esta investigação se encerra afirmando estar a possibilidade de mudança social na transformação total, isto é: transformação econômica, psíquica (consciente e inconsciente) e biológica, no interior do qual emerge um homem sensível e moralmente renovado. |