Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lustosa, Maria Anita Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14383
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Resumo: |
Aborda-se nessa pesquisa a problemática sujeito e educação no contexto do capitalismo contemporâneo, sob a óptica do filósofo esloveno Slavoj Žižek, autor que se ancora na tradição da Filosofia moderna, especialmente em Hegel e na psicanálise lacaniana, para pensar a condição do sujeito na contemporaneidade em meio ao complexo de complexos da realidade atual, com suas lacunas, reificações e contradições implícitas. Ante o exposto, se delineia como objetivo geral desta pesquisa, o exame da problemática do sujeito e da educação na perspectiva zizekiana, na lógica de funcionamento do capitalismo global contemporâneo, buscando perceber as implicações das ideologias disseminadas pelas mais variadas instâncias de capturação da subjetividade no atual sistema na constituição de possíveis sujeitos agentes da transformação social. Metodologicamente, a pesquisa configura-se em um estudo do tipo bibliográfico, no qual elegeu o aporte teórico principal - as obras descritas, a saber: O Ano em que Sonhamos Perigosamente (2012a); Vivendo no Fim dos Tempos (2012b); Mitologia, Loucura e Riso: a subjetividade no idealismo alemão (2012c); ro como Tragédia Depois como Farsa (2011b); Arriscar o Impossível: conversas com Žižek (2006); Como Ler Lacan (2010) e O Sujeito Incômodo (2009). Apresentam-se, ainda, outras fontes de análises também utilizadas como material de consulta - conferências, palestras e entrevistas em que Žižek trabalha a problemática em foco. Dentre as conclusões desta investigação, destaca-se o fato de que o sujeito constitui experiência inacabada, não transparente e, muito menos, meramente acessível ao simples observar cotidiano; envolto em uma espécie de loucura enigmática, alicerçada no cogito e na subjetividade, o que assenta o sujeito no campo de uma experiência de interpretação difícil, inserindo-o, portanto, numa dimensão paralática. |