Para não perder o bonde: Fortaleza e o transporte da light nos anos 1913-1947

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sampaio, Jorge Henrique Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2895
Resumo: Este trabalho consiste em analisar historicamente o bonde em Fortaleza no período entre 1913 e 1947, pondo em relevo as relações que os habitantes estabeleciam com a cidade em face da presença desses equipamentos modernos; observando o uso que as diferentes classes sociais faziam do espaço urbano, sobretudo a partir da chegada do bonde, iniciado no ano de 1913, pela companhia inglesa Ceará Tramway Light, e encampado pelo poder público local em 1947. Nesses anos, o bonde foi muito mais do que uma simples máquina, representava a existência do moderno na capital e se constituía em espaço de convivência entre as diferentes classes sociais. Durante esse período, houve um crescimento acentuado da população e, após os anos 1930, os equipamentos urbanos não acompanharam o novo ritmo da cidade. A pesquisa também apresenta como o sistema de transporte define os espaços urbanos, a configuração de bairros e as disputas por locais próximos ao centro. Com uma série de irregularidades, paralisações, dificuldades na circulação, o bonde alterou o cotidiano dos habitantes de Fortaleza na percepção da velocidade, do espaço, do tempo e, principalmente, no caminhar pela urbe.