Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rodolfo, Renato Mesquita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/13196
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Resumo: |
Este trabalho analisa a instalação da Universidade (Federal) do Ceará e o espaço ocupado por ela no Benfica e na Gentilândia, atentando para as relações espaciais e mnemônicas que implicaram nessa inserção. Desenvolvida no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio e Memória (GEPPM/UFC-Cnpq), a pesquisa toma como marco de ocupação desses espaços pela Universidade, fundada em 1954, a aquisição e posterior inauguração da atual sede da Reitoria em junho de 1956, no bairro Benfica. A partir desse ponto a instituição empreendeu uma política de expansão ao redor de sua sede administrativa imprimindo modificações que alteraram as dinâmicas do viver, do morar e do passar no bairro. Historicamente, o espaço ocupado pela Universidade fora marcado por fases distintas de ocupação e deslocamentos ditados pela experiência de modernização pela qual passava a cidade de Fortaleza. No contexto em que a Universidade se insere, alguns membros da elite que havia se fixado no Benfica, entre o final do século XIX e início do século XX, estavam se mudando para a Aldeota e Praia de Iracema, facilitando a inserção da instituição no bairro. Ao mesmo tempo que a Universidade do Ceará foi se expandindo e se apropriando de imóveis no Benfica, outras dinâmicas e sensibilidades operaram a nova configuração daquele espaço. As intervenções operadas pela referida instituição possibilitaram a formação de um novo referencial para o Benfica, o de bairro universitário. Esse referencial, por sua vez, baseou-se em memórias construídas junto às atividades universitárias, tendo em vista que essas ações foram impondo no bairro fixos e fluxos universitários. Buscou-se identificar, ao longo do presente trabalho, como esse referencial foi se formando e as implicações dessa formação na relação dos moradores com o bairro e com a Universidade, tendo em vista que as memórias desses sujeitos amparam-se também num contexto anterior à inserção dessa instituição e resistiram, em alguns casos, às imposições dela. |