Os cinemas católicos: Moral e decência na cidade de Fortaleza (1913 - 1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Francisco Gildemberg de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6136
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre a Igreja Católica e o cinema em Fortaleza, desde suas primeiras manifestações de posicionamento em 1913 até o ano de 1930, onde grupos católicos ligados à imprensa construíram um discurso contra as salas de exibição de filmes, no qual as responsabilizava pela criação de hábitos considerados impróprios, sendo assimilados principalmente pelas mulheres, fazendo-as correr o risco de se desvirtuar de seu papel de mãe zelosa e esposa companheira e fiel. Com isso, grupos como o Círculo Operário São José e a Ordem dos Capuchinhos criam suas próprias salas de cinema no intuito de usar a mesma tecnologia na instrução correta da população segundo os princípios e códigos de conduta cristãos. Logo, passam a fazer parte da rede comercial os cines São José e Pio X, exibindo filmes considerados apropriados às famílias e criando normas de comportamento adequado para o público visando proteger sua moral.