Entre o exercício espiritual e a dissertação filosófica: A escrita no ensino de Filosofia no ensino médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros, Loan dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45641
Resumo: O objeto desta pesquisa é a prática da escrita nas aulas de Filosofia no Ensino Médio e analisar as dificuldades para a sua aplicação. A partir de uma revisão bibliográfica da relação entre escrita e filosofia em Platão e nos filósofos helenísticos, percebemos a escrita como um exercício espiritual, no sentido dado por Pierre Hadot e Michel Foucault em suas análises da filosofia antiga. Desta forma, podemos pensar a importância da escrita quando aproximamos essa noção de exercício espiritual com a proposta de um ensino ativo de Filosofia defendido por Silvio Gallo e Alejandro Cerletti. Assim, além de analisar a importância da escrita no processo de ensino da Filosofia, busca-se de forma secundária analisar a relação da escrita dentro do livro didático de Filosofia e seu uso dentro do processo avaliativo. No campo empírico, utilizamos o modelo de aula como oficina de conceitos, proposta por Gallo como eixo norteador da nossa pesquisa-ação em sala de aula e nela iremos introduzir o uso escrita. Como procedimento de coleta de dados, recorremos ao grupo focal, realizado com alunos do 3º Ano da E. E. F. M. Deputado Joaci Pereira. Através da análise das redações dos alunos, assim como discussões em sala de aula, registradas em caderneta de campo, observamos as dificuldades encontradas, tais como a dificuldade da leitura dos textos filosóficos, assim como o domínio da sua própria língua, propomos algumas soluções para que a escrita possa ser mais bem utilizada nas aulas de filosofia.