A filosofia como exercício espiritual no pensamento de Pierre Hadot
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4808 |
Resumo: | Pierre Hadot (1922-2010) foi um dos principais expoentes da pesquisa contemporânea dedicada ao pensamento antigo. Historiador, filólogo e filósofo, ocupou-se com a noção de exercícios espirituais e filosofia a partir da Antiguidade greco-romana. Em suas investigações, dedicou-se a uma concepção de filosofia como arte do viver, chegando a ocupar a cadeira de História da Filosofia Antiga no célebre Collège de France. Hadot desenvolveu uma pesquisa extensa acerca da filosofia como exercício espiritual, recolhendo da própria tradição filosófica elementos que legitimem seu argumento. Inserindo-se nesse âmbito, nosso estudo propôs a partir da perspectiva de Hadot, averiguar a possibilidade da filosofia em sua apreensão como exercício espiritual. Para isso, perpassou as principais obras do filósofo, cotejadas com a produção de pesquisadores que atualmente também se inclinam ao tema. (1) A partir da tese de que, conforme Hadot, o homem sempre viveu num estado de agonística, quiçá a filosofia possa ser qualificada como uma atividade terapêutica. (2) Além disso, a cisão ocorrida entre discurso e modo de vida filosófico diagnosticada por Hadot no curso da história acaso deixaria alguma alternativa para o tempo presente? Para responder a essa demanda, o que, de algum modo, constitui um dos objetivos fundamentais deste trabalho, há de se compreender a relação incomensurável e inseparável entre o discurso e o modo de vida filosófico. Os capítulos que compreendem a presente dissertação concentram-se nesse esforço, ao término do qual especula-se sobre a eventual possibilidade de ainda hoje tratar a filosofia como um exercício espiritual. Dito de outro modo, a viabilidade de se exercitar espiritualmente pela via da filosofia |