Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Freres, Helena de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
http://www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3042
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Resumo: |
Este trabalho pretende analisar os vínculos existentes entre a educação e a ideologia da empregabilidade. Para alcançarmos esse fim, utilizaremos como referencial teórico a ontologia marxiana porque ela nos possibilita apreender a essência dos fenômenos em sua totalidade. Partimos da categoria trabalho porque o homem somente se constituiu como ser social através dessa atividade fundante e porque o trabalho é o modelo de toda práxis social. A educação é, pois, um complexo social fundado pelos próprios homens para contribuir com a sua reprodução social, mas que sob a égide do capital, ela se transformou numa atividade a serviço, preponderantemente, da classe dominante ao disseminar os valores dessa classe para que ela se mantenha enquanto classe dominante. A partir da década de 70, do século XX, a educação foi posta como a panacéia que resolveria os problemas da humanidade, inclusive o problema do desemprego estrutural. Assim, a ideologia da empregabilidade é utilizada como um mecanismo ideológico poderoso que incute nas mentes dos trabalhadores de que é de sua responsabilidade estarem ou não incuídos no mercado de trabalho. Para conseguirem uma ocupação no mercado formal e se manterem nele, precisam estar em constante formacão, alimentando, dessa forma, a ilusória crença na educação como propulsora do desenvolvimento social e pessoal, além de fomentar o grande negócio que se tornou a educação. |