Validação de tecnologia assistiva sobre substâncias psicoativas para pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Guimarães, Fernanda Jorge
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9568
Resumo: O estudo teve como objetivos validar instrumento de avaliação de informação sobre substâncias psicoativas e questionário para avaliação de Tecnologia Assistiva; validar Tecnologia Assistiva “Drogas: reflexão para prevenção” para o uso de pessoas com deficiência visual; avaliar nível de informação sobre substâncias psicoativas das pessoas com deficiência visual antes e após o uso da Tecnologia Assistiva; testar sua validade e verificar sua fidedignidade. Trata-se de estudo quantitativo, quase experimental, do tipo antes e depois em que participaram 140 pessoas com deficiência visual. O estudo foi realizado em institutos e associações de pessoas com deficiência visual. Para a coleta dos dados utilizou-se questionário com informações sócio-demográficas, pré-teste, pós-teste e questionário de avaliação de tecnologia assistiva. Dados analisados por meio de média, desvio padrão, teste Macnemar, ANOVA, Teste exato de distribuição binomial, coeficiente de correlação intraclasse. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, com parecer número 140.888. A maioria dos participantes é do gênero masculino (65,7%), com idade média de 37,1 anos e média de escolaridade de 10,1 anos. Quanto ao tipo de deficiência visual, 84,3% dos participantes possuem cegueira. O instrumento da avaliação de tecnologia assistiva apresentou alfa de Cronbach de 0,82. Verificou-se que houve maior proporção de acertos no pós-teste nas questões de baixa, média e alta complexidade (p< 0,001). No que diz respeito a avaliação da Tecnologia Assistiva, os atributos, objetivos, acesso, clareza, estrutura e apresentação, relevância e eficácia, e interatividade foram considerados adequados (p< 0,001). Portanto, a Tecnologia Assistiva “Drogas: reflexão para prevenção” foi considerada uma ferramenta válida e confiável para informar as pessoas com deficiência visual sobre abuso de substâncias.