Um olhar sobre o ensino das artes na FAAP nas décadas de 1960 e 1970

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Xavier, Danilo Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-02072019-164847/
Resumo: A pesquisa analisa as etapas iniciais do ensino das artes visuais na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), considerando também os cursos de artes e as programações do Museu de Arte Brasileira (MAB) nos anos 1960 e 1970. Investigamos as grades curriculares, seus espaços de ensino-aprendizagem e o quadro de professores. Essas etapas também foram observadas diante da instalação das instituições em São Paulo, no final dos anos 1940, promovendo novos modelos de ensino em contraste com outros sistemas escolares, universitários ou experimentais, por exemplo. Ao longo das duas décadas analisadas, observamos as parcerias institucionais estabelecendo modelos curriculares, atividades expositivas e conceitos relacionados à formação do artista, sua profissionalização e atuação no meio artístico. Na primeira metade da década de 1960, esses aspectos foram direcionados às demandas do mercado local nos cursos técnicos e livres. Esses modelos de cursos foram importantes para a transformação do ensino superior a partir de 1967 e no decorrer dos anos 1970. Com esta pesquisa podemos compreender questões acerca da rede de formação dos artistas, entre as estruturas curriculares e os espaços de produção, como ateliês e oficinas de trabalho. As distinções ou aproximações do ensino nas duas décadas analisadas foram importantes para compreendermos as demandas profissionais em que o ensino das artes foi adequado, ora em práticas tecnicistas e industriais dos anos 1960, refletindo as perspectivas sociais de desenvolvimento e modernização da cidade, ora por práticas educativas mais experimentais nos anos 1970, reconfigurando as concepções de classes, disciplinas e espaços de produção, próprias aos debates de expansão dos modelos tradicionais que ocorriam com o museu e a obra de arte