Estudo comparativo entre a ventilação mandatória intermitente sincronizada associada à ventilação com suporte pressórico e ventilação não invasiva em dois níveis pressóricos como métodos de supressão da ventilação mecânica no pós-operatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lopes, Célia Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06102014-100857/
Resumo: INTRODUÇÃO: A literatura tem postulado que a ventilação por pressão positiva não invasiva (VNI) pode facilitar o desmame de um grupo específico de pacientes. O objetivo deste estudo foi comparar a utilização da VNI como método alternativo na supressão da ventilação mecânica no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Neste estudo prospectivo controlado e randomizado, foram estudados 100 pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio ou cirurgia valvar. Os pacientes foram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob ventilação mecânica e randomizados posteriormente em grupo estudo (n= 50), que utilizou VNI com dois níveis pressóricos após extubação, e grupo controle (n= 50), que utilizou a técnica convencional de supressão da ventilação mecânica. Foram analisados os tempos correspondentes à anestesia, cirurgia, circulação extracorpórea e ventilação mecânica na UTI. As variáveis gasométricas, hemodinâmicas e radiológicas foram avaliadas antes e após a extubação. RESULTADOS: Os grupos controle e estudo apresentaram comportamento semelhante quanto ao tempo de desmame ventilatório e as outras variáveis estudadas não apresentaram diferença estatística. A utilização da VNI por 30\' após a extubação, nos pacientes com atelectasias, promoveu diferença significativa na PaCO2 no grupo coronariano e na PaO2 no grupo submetido à cirurgia valvar. CONCLUSÃO: O tempo para supressão da ventilação mecânica foi similar nos grupos. Fatores extrísecos interferiram na evolução do desmame. O uso da VNI por 30 minutos após extubação apresentou diferença estatisticamente significante nas variáveis gasométricas em pacientes com atelectasias