Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lago, Alex Oliveira do
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Orientador(a): |
Macedo, Roberto Sidnei Alves
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Banca de defesa: |
Macedo, Roberto Sidnei Alves,
Sá, Sílvia Michele Macedo de,
Teixeira Neto, José,
Oliveira, Rita de Cássia Santana de,
Santos, Romilson Augusto dos,
Guerra, Denise Moura de Jesus |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39111
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Resumo: |
Associando-se às perspectivas teóricas da descolonização de saberes e da decolonialidade do saber e do conceito-dispositivo de atos de currículo, esta tese de doutorado resulta de um estudo de caso de abordagem qualitativa e fenomenológica que teve como centralidade analisar e compreender como os atos de currículo mobilizam/mediam processos de descolonização do saber e de decolonialidade epistêmica na prática de ensino de Ciências Naturais no contexto de uma escola de terreiro, no município de Salvador, Bahia. Na esfera teórica, buscamos como inspirações epistemológicas, entre outras, as concepções da ecologia de saberes, de Boaventura Santos, da interculturalidade crítica, de Catherine Walsh e da razão sensível, de Michel Maffesoli, além da ideia de atos de currículo, de Roberto Macedo. Em termos analíticos, o trabalho organizou-se por meio da análise experiencial da literatura de inspiração hermenêutica, através de uma abordagem exploradora e compreensiva da experiência decolonial insurgente do Projeto Político-Pedagógico Irê Ayó, tal como expressa na literatura acadêmica de Vanda Machado, sob as orientações teórico-metodológicas da etnopesquisa crítica e multirreferencial e da etnopesquisa implicada. Entre os principais resultados heurísticos deste estudo, destaca-se o vanguardismo desse projeto pedagógico, através de sua decolonialidade epistêmica, na construção de uma pedagogia disruptiva decolonial e de um currículo epistemicamente descolonizado e multirreferencial, reafirmados pela coexistência intercultural entre os conhecimentos ancestrais afrodiaspóricos e os conhecimentos científicos nas proposições e práticas curriculares da escola de educação básica no Brasil. Ao final deste trabalho, e baseado nas elaborações epistemológicas do estudo, o autor convoca a criação de currículos interculturais e etnoimplicados perspectivados e sistematizados no âmbito da ecologia de saberes. |