Educação musical do Terreiro de Mãe Amara
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Música |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39383 |
Resumo: | Este trabalho aborda os processos de ensino e aprendizado de música do Terreiro de Mãe Amara e as concepções nele presentes como formadores de uma Educação Musical do terreiro, partindo de suas próprias epistemologias. Teve como objetivo compreender as bases epistemológicas na construção da Educação Musical do referido terreiro, através de uma etnografia desenvolvida com a descrição dos processos nele observados, da autoetnografia que narra meu contato com o terreiro, meu aprendizado musical nele vivenciado e as narrativas de suas lideranças, todas elas mulheres negras. Essa etnografia buscou desenvolver uma hermenêutica como a proposta por Clifford Geertz (2008), considerando os topoi acadêmico e do Terreiro de Mãe Amara na tentativa de promover um diálogo, como na hermenêutica ditópica proposta por Boaventura de Sousa Santos (2002). A perspectiva desenvolvida na pesquisa partiu dos estudos pós-coloniais, do pensamento decolonial e na crítica à hegemonia epistêmica, presente nas universidades, percebendo que o terreiro produz conhecimentos e desenvolve ensino a partir de suas próprias epistemologias, sendo a educação musical um recorte teórico de um processo complexo de continuidade de sua tradição. |