Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Kleber William Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-23052023-110228/
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Resumo: |
Este é um trabalho de pesquisa artesanal, e não foi feito como numa espécie de linha de produção acadêmica. Houve, em cinco anos, escolhas de materiais, ferramentas, transformações, pandemia, ajustes, mudanças de rotas, dificuldades, rotas de colisão e muitas descobertas. A presente pesquisa procurou compreender de que modo o Programa Etnomatemática, a teoria decolonial e a filosofia da capoeira, colocadas em composição, poderiam apontam caminhos que permitam um Giro Curricular. Esboçar esse Giro implica numa mudança de rota curricular, colocando em pauta e, de fato, em prática, as Leis n.os 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o estudo da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino. Para a realização da pesquisa, procuramos, primeiramente, traçar um panorama das teorias curriculares e dos documentos curriculares nacionais. Para melhor compreender a filosofia da capoeira, realizamos entrevistas-diálogos com cinco mestres de capoeira, um de cada região brasileira, e que são presidentes das federações de capoeira de seus estados. Em diálogo com as Epistemologias do Sul, lançamos mão de aproximações com metodologias não-extrativistas para olharmos para os diálogos estabelecidos com os Mestres de Capoeira. Estas entrevistasdiálogos possibilitaram identificar que no entrelaçamento dos saberes da filosofia da capoeira, do Programa Etnomatemática, das teorias decoloniais e das Epistemologias do Sul surgem possibilidades de uma organização curricular que não seja pautada apenas na tradição cientificista eurocêntrica, mas que, por meio de um Giro Curricular, permita caminhos para enfrentamento do racismo estrutural. |