Quando o ogro vira príncipe e a princesa vira ogra: análise do discurso em Shrek

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cristo, Adielson Ramos de
Orientador(a): Heine, Lícia Maria Bahia
Banca de defesa: Heine, Lícia Maria Bahia, Sobral, Gilberto Nazareno Telles, Souza, Iracema Luiza de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27828
Resumo: Nosso trabalho alicerça-se no escopo teórico da Análise de Discurso Francesa, mais especificadamente, nos trabalhos desenvolvidos pelo analista de discurso francês Dominique Maingueneau (2004a, 2004b, 2006a, 2006b, 2008a, 2008b), nos quais ele disserta sobre a cena de enunciação, o ethos discursivo e os gêneros de discurso. Assim, a referida dissertação objetiva analisar os modos de construção do ethos no filme Shrek (PDI/DreamWorks, 2001), pretendendo discutir sobre as formas das representações discursivas do ―monstro‖ nesse conto de fadas contemporâneo. Além disso, pretendemos estabelecer uma discussão acerca dos contos de fadas, uma vez que nosso corpus pertence a esse gênero. Sabemos que nos contos de fadas tradicionais, os monstros sempre foram representados como símbolo de maldade, feiúra etc, no entanto, no filme Shrek (PDI/DreamWorks, 2001), há uma (re)significação da figura do monstro (ogro), apresentado como um ser bondoso, heróico e corajoso, sendo, portanto, uma representação que o coloca no lugar antes reservado exclusivamente às fadas, aos príncipes e às princesas. Outrossim, ao empreendermos a discussão sobre os gêneros de discurso, defendemos a transmutação dos contos de fadas tradicionais para os contos de fadas cinematográficos, ressaltando os elementos que contribuem para o surgimento desse novo gênero.