Tectonic and stratigraphic evolution of southern Jacuípe basin based on seismic sequence stratigraphy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nunes, Caio Oliveira
Orientador(a): Holz, Michael
Banca de defesa: Holz, Michael, Costa, Emanuel Fonseca da, Batista, Joelson da Conceição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IGEO
Programa de Pós-Graduação: Em Geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26188
Resumo: A Bacia de Jacuípe é considerada uma bacia de nova fronteira localizada no Nordeste Brasileiro, na margem passiva leste, e estritamente offshore. Acredita-se que ela tenha um grande potencial para jazidas de hidrocarbonetos. Entretanto, há uma grande carência em estudos integrados que auxiliem no seu entendimento. O presente trabalho visa compreender a história evolutiva da bacia através da interpretação de sequências de segunda e terceira ordens em dados de sísmica de reflexão. A partir da interpretação de 40 perfis sísmicos 2D e do único poço perfurado, que encontra-se na região de plataforma, os autores puderam caracterizar importantes eventos dentro da bacia. Dentro da supersequência rifte foram reconhecidas quatro sequências deposicionais nomeadas Rift 1, Rift 2, Rift 3 e Rift 4, limitadas por três limites de sequência. Os riftes 1 e 2 têm deposições isoladas ao longo da bacia e as falhas sintéticas e antitéticas destas fases começam um processo de conexão. O Rift 3 tem a maior representatividade na bacia e seus depósitos cobrem a maior parte dela. O Rift 4 representa o fim da subsidência mecânica com menores expressões nos falhamentos e experimentou um soerguimento, o qual levou a atual plataforma continental a ficar exposta durante eventos subsequentes. A supersequência Drift foi subdividida em dois estágios drifte. Uma vez que a bacia sofreu um soerguimento ao final do seu rifteamento, o primeiro estágio do drifte tem o preenchimento sedimentar confinado ao talude e ao sopé continental. Enquanto que no segundo estágio do drifte a sedimentação ultrapassa a falha de borda e seus depósitos se sobrepõem à supersequência rifte na plataforma. Um mapa estrutural de falhas foi construído para a porção sul da Bacia de Jacuípe destacando os principais controles do falhamento, a linha de charneira da bacia, principais depocentros, o Alto Externo de Jacuípe e um alto vulcânico. O limite geográfico a sul com a Bacia de Camamu foi definido em uma zona complexa de falhas de transferência e de alívio, caracterizando assim, um limite geológico. Adaptações foram sugeridas para uma nova carta cronoestratigráfica para a porção sul da Bacia de Jacuípe.