Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira Neto, Teófilo Cortizo |
Orientador(a): |
Magalhães, Robson da Silva |
Banca de defesa: |
Ávila Filho, Salvador,
Ferreira, Adonias Magdiel Silva,
Lima, Gabriel Alves da Costa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26177
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Resumo: |
O controle de custos se mostra um obstáculo dentro das grandes corporações. A aplicação de ferramentas no auxilio desse problema no setor operacional ainda possui pouca abrangência prática. A proposta desse trabalho é implementar a análise do custo do ciclo de vida ou Life-Cycle Cost Analysis (LCCA) na mineradora Salobo Metais (Grupo Vale) de forma a determinarmos uma metodologia prática aplicável ao setor industrial. O estudo de caso determinou a vida econômica de uma correia transportadora de minério de cobre. A estratégia mais usual, atualmente utilizada pela manutenção, não se mostra eficiente no gerenciamento econômico do ativo. O LCCA auxilia neste aspecto, tendo em vista que calculamos uma estimativa de eventos para se determinar o custo de manutenção, ao longo da sua vida operacional. Na metodologia proposta utilizamos para esse cálculo uma análise Reliability, Availability and Maintenability (RAM), que é apoiada em curvas estatísticas de confiabilidade quantitativa; ou seja, utilizam-se dados históricos para a realização de projeções futuras. O estudo de caso aconselhou um ciclo econômico de seis meses para a correia transportadora. Ao invés disto, a estratégia adotada, sem utilizar o estudo, levou a um ciclo operacional do ativo de sete meses, gerando custos desnecessários motivados principalmente pelo lucro cessante. A metodologia LCCA está embasada no conceito de ciclo de vida dos ativos promovido pela nova norma de Gestão de Ativos (GA) na ISO- 55000:2014. A falta de uma metodologia prática, a dificuldade de aquisição de dados históricos confiáveis e de projeções de vida operacional mais fidedignas são fatores que contribuem para a esta falta de cultura do uso desta ferramenta. Acreditamos que, a partir do momento em que a Gestão de Ativos se torne o modelo gerencial predominante nas indústrias, essa ferramenta comece a ser mais utilizada. |