Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Seixas, Ana Paula Goulart de |
Orientador(a): |
Assis, Ana Marlucia de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10492
|
Resumo: |
Objetivo: As dislipidemias integram o grupo das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e se constituem também em fatores de risco para algumas destas doenças. Esses eventos vêm acometendo cada vez mais precocemente crianças e adolescentes. As dislipidemias podem ser identificadas por indicadores bioquímicos, entre eles o colesterol não-HDL. Assim, objetivouse com este estudo estimar a prevalência de colesterol não-HDL elevado e seus fatores associados em escolares de Salvador. Métodos: Estudo transversal envolvendo amostra representativa de adolescentes de escolas estaduais de Salvador, Bahia, Brasil. A regressão de Poisson foi utilizada na análise estatística adotando-se o colesterol não-HDL elevado como a variável dependente. As variáveis independentes foram representadas por fatores demográficos, antropométricos, econômicos, do estágio maturacional e do consumo alimentar. Resultados: A prevalência do colesterol não-HDL elevado foi de 32,3% e foi mais acentuada nos adolescentes que tinham excesso de peso (RP: 1,50; IC95%: 1,23-1,83), glicemia elevada (RP: 1,37; IC95%: 1,10-1,72) e TG elevados (RP: 2,04; IC:95%: 1,69-2,46), quando comparada com a prevalência daqueles que tinham estes parâmetros adequados. O consumo baixo ou moderado de alimentos protetores também imprimiu risco (RP: 1,30; IC95%: 1,07-1,59) para a ocorrência de níveis de colesterol não-HDL elevado. Conclusões: Foi observada alta ocorrência de colesterol não-HDL elevado entre os adolescentes do estudo. Parâmetros bioquímicos (glicemia e nível de TG) e antropométricos (Índice de Massa Corporal) alterados assim como consumo baixo ou moderado de alimentos protetores para dislipidemia aumentam a prevalência de colesterol não-HDL elevado. Dessa forma, faz-se necessário a promoção de medidas para a redução da ocorrência de colesterol não-HDL elevado na adolescência. |