Agregação familiar e heritabilidade de colesterol total, LDL-c e HDL-c em população assistida pelo Programa Médico de Família de Niterói - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Chagas, Soraya Virginia de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9306
Resumo: Introdução: As alterações nos teores do colesterol total (CT), LDL-c e HDL-c tem etiologia multifatorial e estão relacionadas ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo. Investigar se há agregação familiar do CT, LDL-c e HDL-c estimando a heritabilidade e a contribuição de fatores ambientais em famílias assistidas pelo Programa Médico de Família em Niterói-RJ. Métodos. Trata-se de um caso-controle familiar envolvendo as famílias participantes do estudo CAMELIA. As associações foram estimadas através do modelo de Equações de Estimação Generalizadas. As correlações entre pares familiares foram estimadas com o programa FCOR e a heritabilidade do CT, LDL-c e HDL-c foi estimada com o programa ASSOC. Resultados: Identificou-se agregação familiar do CT, LDL-c e HDL-c para os diferentes pares familiares com correlações brutas e ajustadas com significância estatística. A correlação entre casais foi menor do que a encontrada entre pais e filhos e entre irmãos. As maiores variações nas correlações entre CT, LDL-c e HDL-c envolveram os pares mãe/filho (r = 0.46 to r = 0.40), irmão/irmão (r=0,21 para r=024) e mãe/filha (r=0,29 para r=0,36) respectivamente. Em todos os casos, as correlações entre irmã/irmã foram as mais elevadas. Notou-se também grande diferença nas correlações quando foi introduzido o consumo de bebida alcoólica. Pode-se afirmar que, para os outros pares familiares, as variações nos coeficientes de correlação dos resíduos das regressões não variaram. As estimativas de heritabilidade variaram entre 0,32 (HDL-c) e 0,50 (CT). Estes resultados apontam para uma pequena participação de variáveis ambientais na agregação familiar do CT, LDL-c e HDL-c. Futuros estudos devem ser realizados para melhor explorar os riscos ambientais compartilhados pelas famílias, visando reconhecer os grupos vulneráveis para orientar ações em saúde e proporcionar intervenção adequada aos indivíduos que apresentem alterações nos teores de colesterol total, LDL-c e HDL-c