Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Marina Bezerra de |
Orientador(a): |
Portela, Ricardo Wagner Dias |
Banca de defesa: |
Melo, Stella Maria Barrouin,
Bahiense, Thiago Campanharo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31771
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Resumo: |
A toxoplasmose é uma protozoonose cosmopolita, causada pelo Toxoplasma gondii e acomete aves e mamíferos, dentre estes o homem, e o gato doméstico que é o hospedeiro definitivo. Por sua grande importância na saúde pública, nas medicinas humana e veterinária têm-se realizado diversas pesquisas voltadas para seu diagnóstico, controle e prevenção. Como existem relatos controversos na literatura científica sobre a importância ou não da criação de gatos como fator de risco para a infecção por este protozoário, o presente estudo teve como objetivo avaliar a criação de felinos domésticos como fator de risco para infecção por Toxoplasma gondii em humanos na cidade de Salvador, estado da Bahia, assim também como avaliar outros potenciais fatores de risco para aquisição da infecção. Como principal ferramenta de pesquisa aplicou-se sorologia por ELISA para detecção de anticorpos específicos da classe IgM e IgG em um grupo de 104 humanos, sendo metade destes proprietários de gatos e a outra metade não proprietários, como grupo controle. Dentre os felinos, 70 animais foram testados através das técnicas de HAI e RIFI. Os resultados da sorologia foram então confrontados com as respostas dos questionários aplicados aos humanos e se procedeu a uma análise estatística para verificar possíveis associações. Nenhum gato foi positivo nos testes sorológicos. Não houve correlação estatisticamente significativa para o fato de se possuir gato ou não e a soropositividade para T. gondii em humanos (p=0,091). Dentre os fatores de risco com correlação significativa, foram verificados os seguintes hábitos: consumo de verduras cruas sem lavar (p=0,002), consumo de frutas sem lavar (p=0,003), e preparo de alimento com água não tratada (p=0,009), bem como ofertar outro alimento que não ração comercial ao gato de estimação (p=0,001). Como conclusão, podemos afirmar que no ambiente doméstico não há influência do fato de se criarem gatos na soroprevalência para T. gondii na população estudada da cidade de Salvador, e que hábitos de higiene, principalmente alimentar, influenciam diretamente na exposição ao protozoário. |