Cultivos poéticos: uma genealogia entre sementes e arte contemporânea
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV )
|
Departamento: |
Escola de Belas Artes
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41581 |
Resumo: | Essa pesquisa compreende obras reflexivas sobre “cultivos” de um pomar-jardim, que germinou “sementes crioulas”, na perspectiva poética da arte contemporânea. Uma série de “saquinhos” contendo sementes coletadas e armazenadas, há mais de 70 anos, pelo meu avô materno, contribuiu com o título desta tese-criação - Cultivos Poéticos, uma genealogia entre sementes e arte contemporânea. Assim, estes “cultivos” trouxeram questões de diversas camadas da memória como “narrativas enviesadas contemporâneas” e a prática da arte e Natureza, como experiência, para tratar das afinidades e conflitos existentes entre a Vida e a impermanência. As sementes crioulas foram escolhidas como território fértil de conceituação em membranas como resquícios do tempo presente-passado-futuro em coexistência, nas extensões com a ArteNatureza. Nesses cultivos, trago aproximações com obras de artistas, especialmente de Viga Gordilho, Nils-Udo, Andy Goldsworthy, Carlito Carvalhosa e Giusepe Penone. E para colaborar com a compreensão teórica, alguns pensadores e filósofos, como Henri Bergson, como autor seminal para pensar a memória, e como autores basilares; Gaston Bachelard para trazer uma poiesis procedente do campo do onírico; Emanuele Coccia para comungar e subverter o pensamento em torno da vida das plantas e reflexões quanto as incertezas existentes em nosso momento atual quando habitantes do lugar Terra; Baruch Espinoza, para nos trazer o pensamento sobre a natureza, substância e afetos, Deuleze e Guatarri, para argumentar e perceber conceitos em elementos não conceituais; Fayga Ostrower e Sônia Rangel em construções metodológicas, entre outros autores que também adubam a tese. |