Porta-enxertos para limeira ácida \'Tahiti\' cultivada com e sem irrigação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Espinoza Núñez, Erick
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-13122010-102825/
Resumo: A citricultura mundial enfrenta novos desafios, principalmente, em função do surgimento de doenças, encurtamento da vida útil dos pomares e maiores exigências sócio-ambientais por parte dos consumidores. Neste contexto, práticas como diversificação de porta-enxertos, irrigação e adensamento dos pomares são relevantes. Avaliou-se o desempenho da limeira ácida Tahiti cultivada com e sem irrigação. Em cada condição foram estudados 12 porta-enxertos e um interenxerto. As parcelas foram distribuídas seguindo o delineamento aleatorizado em blocos, com quatro repetições e uma planta por parcela. Os porta-enxertos influenciaram no vigor das plantas, especialmente, o trifoliata Flying Dragon que apresentou sua altura diminuída em aproximadamente 47%, em relação ao limão Cravo. As plantas sobre os porta-enxertos mais vigorosos apresentaram alta produtividade e maior receita quando cultivadas sem irrigação, destacando-se especialmente a citradia 1646 e o citrange Morton. As plantas sobre os portaenxertos menos vigorosos apresentaram melhor desempenho, em termos de produtividade e receita bruta, quando irrigadas, destacando-se o citrange Carrizo tetraplóide, citrange Troyer tetraplóide, citrumelo Swingle, trifoliata Davis A e trifoliata Flying Dragon. As plantas sobre o citradia 1708 apresentaram alta produtividade e receita bruta em ambas as condições (com ou sem irrigação). O efeito do interenxerto sobre o vigor das plantas foi dependente do porta-enxerto. Plantas interenxertadas sobre trifoliata Davis A foram maiores àquelas sem interenxerto, enquanto plantas interenxertadas sobre limão Volkameriano Catania 2 foram menores em relação àquelas sem interenxerto.