Tráfico, escravidão e liberdade na Bahia nos "Anos de Ouro" do comércio negreiro (c.1680-c.1790)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Daniele Santos de
Orientador(a): Reis, João José
Banca de defesa: Reis, João José, Reginaldo, Lucilene, Slenes, Robert Wayne Andrew, Ximenes, Cristiana Ferreira Lyrio, Parés, Luis Nicolau
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31918
Resumo: Este trabalho é sobre a escravidão e o tráfico transatlântico de africanos na Cidade da Bahia (Salvador), ao longo do século XVIII. A análise abrange o período em que a Bahia consolidou sua presença na Costa da Mina como principal região fornecedora de mão de obra escrava, em fins do século XVII, até a emergência das revoluções atlânticas na última década do século XVIII, responsáveis por uma série de transformaçõesque acabaram reconfigurando o tráfico e a escravidão nas Américas. O comércio negreiro possui espaço privilegiado nesta pesquisa, sendo tomado como fio condutor que entrelaça os capítulos. Deste modo, busca-se compreender as vicissitudes e as disputas envolvendo homens de negócio sediados em Lisboa e Salvador, ao longo do período setecentista. Este estudo volta-se a entender a logística em torno do resgate de escravos, principalmente no que tange à composição de sua tripulação, bem como a produção e manutenção das embarcações negreiras. Investiga-se a estrutura de posse e o perfil dosproprietáriosde escravos da Bahia, demonstrando como o tráfico contribuiu com a disseminação da escravidão, transformando brancos, pobres,libertos e, até mesmo, escravos em senhores. O trabalho se baseia em vasta documentação salvaguardada por arquivos no Brasil e em Portugal e/ou disponibilizados online, abrangendo fontes produzidas pela administração colonial, registros paroquiais, cartoriais, testamentos,inventários post-mortem, entre outras fontes.