Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Daniele Santos de |
Orientador(a): |
Reis, João José |
Banca de defesa: |
Reis, João José,
Reginaldo, Lucilene,
Slenes, Robert Wayne Andrew,
Ximenes, Cristiana Ferreira Lyrio,
Parés, Luis Nicolau |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31918
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Resumo: |
Este trabalho é sobre a escravidão e o tráfico transatlântico de africanos na Cidade da Bahia (Salvador), ao longo do século XVIII. A análise abrange o período em que a Bahia consolidou sua presença na Costa da Mina como principal região fornecedora de mão de obra escrava, em fins do século XVII, até a emergência das revoluções atlânticas na última década do século XVIII, responsáveis por uma série de transformaçõesque acabaram reconfigurando o tráfico e a escravidão nas Américas. O comércio negreiro possui espaço privilegiado nesta pesquisa, sendo tomado como fio condutor que entrelaça os capítulos. Deste modo, busca-se compreender as vicissitudes e as disputas envolvendo homens de negócio sediados em Lisboa e Salvador, ao longo do período setecentista. Este estudo volta-se a entender a logística em torno do resgate de escravos, principalmente no que tange à composição de sua tripulação, bem como a produção e manutenção das embarcações negreiras. Investiga-se a estrutura de posse e o perfil dosproprietáriosde escravos da Bahia, demonstrando como o tráfico contribuiu com a disseminação da escravidão, transformando brancos, pobres,libertos e, até mesmo, escravos em senhores. O trabalho se baseia em vasta documentação salvaguardada por arquivos no Brasil e em Portugal e/ou disponibilizados online, abrangendo fontes produzidas pela administração colonial, registros paroquiais, cartoriais, testamentos,inventários post-mortem, entre outras fontes. |