Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sant'Anna, Caroline Vieira
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Orientador(a): |
GONÇALVES, Rosa Gabriella de Castro
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Rosa Gabriella de Castro
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Ferreira, Inês Karin Linke
,
Leblanc, Paola Barreto
,
Viana, Janaina Barros Silva
,
Gutmann, Juliana Freire
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV )
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Departamento: |
Escola de Belas Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39560
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Resumo: |
Nesta tese se investiga a inseparabilidade entre performances artísticas e performances de gênero. No lugar de pensar a performance apenas como uma manifestação corporal do gênero e das artes, e unindo o campo das artes ao da comunicação, a pesquisa se propôs a investigar a performance como um método, uma prática que configura uma episteme nas palavras de Diana Taylor (2013). A partir deste jogo relacional foram aproximados dois momentos cruciais na história recente do Brasil, os anos de 1960/1970, período em que o país esteve imerso em uma ditadura civil-militar, e os anos de 2010/2020, quando começou uma onda conservadora que levaria o Brasil à ascensão de um governo de extrema direita. Para estes dois contextos históricos é que se olha para entender os processos artísticos, contextos e contingências que fizeram emergir as videoperformances das artistas Letícia Parente, Sonia Andrade e Regina Vater, na primeira parte e Renata Felinto, Castiel Vitorino Brasileiro e Priscila Rezende na segunda parte do trabalho, intercalando-se as lutas e avanços em volta dos movimentos feministas. Portanto, são processos artísticos que investem em um saber do corpo que, em contato com o vídeo, apontam para uma investigação artística-crítica, em que deixa ver as transformações subjetivas e a abertura para a aparição de outras corporalidades na cena das artes visuais, a partir dos anos 2010, exigindo da análise outros critérios diferentes daqueles que regiam as discussões e disputas das feminilidades em cena nas décadas de 1960/1970. |