No embalo das redes: cultura, intelectualidade, política e sociabilidades na Bahia (1941-1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Vanessa Magalhães da
Orientador(a): Aras, Lina Maria Brandão de
Banca de defesa: Rodrigues, Rogério Rosa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15335
Resumo: Nomes da elite intelectual baiana congregaram-se em torno da criação da primeira Faculdade de Filosofia da Bahia, em 1941, compondo seu quadro docente fundador. Médicos, advogados, engenheiros fizeram parte do corpo de professores desta instituição, ministrando disciplinas que, na maioria das vezes, não tinham relações com suas formações. Alguns desses intelectuais ocuparam cargos políticos, atuando regional ou nacionalmente. Estavam vinculados a muitas instituições, especialmente à Academia de Letras da Bahia e ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Este trabalho prosopográfico pretende analisar as trajetórias dos professores fundadores da Faculdade de Filosofia da Bahia e sua relação com as instituições de saber na Bahia estado-novista. Para tanto, utilizou-se da História Política e Intelectual, buscando relacionar as diversas atuações dos docentes e identificar as redes de sociabilidades das quais faziam parte. Buscou-se evidenciar as formas de legitimação de suas atuações, sejam elas simbólicas ou práticas, a partir da análise de suas trajetórias docentes e intelectuais. Foram realizadas microbiografias para demonstrar suas principais atuações e vínculos institucionais, bem como coletados e organizados dados que permitam identificar a geração dos docentes, suas produções bibliográficas e atuações na área educacional, cultural, artística, política e intelectual. Para além da criação de uma instituição – a Faculdade de Filosofia da Bahia –, o que ocorreu foi a extensão das redes, dos vínculos, das amizades e, particularmente, dos espaços de socialização, ambientes nos quais o conservadorismo baiano e as tradições se mantiveram, ainda que revestidas da tão desejada modernidade.