As aventuras da liberdade: ação e pensamento na obra de Hannah Arendt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Marcus Gabriel Miranda lattes
Orientador(a): Unger, Nancy Mangabeira lattes
Banca de defesa: Unger, Nancy Mangabeira lattes, Pereira, Leonardo Jorge da Hora lattes, Cintra, Wendel Antunes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39509
Resumo: Esta investigação – partindo da realidade presente, e tendo como base a obra filosófica de Hannah Arendt – busca pelas possíveis relações entre as atividades humanas fundamentais da ação e do pensamento. A análise detida da obra de Arendt assinala, quero sustentar, esteja ela focada em estudar nossas atividades mentais ou eventos históricos e a fenomenalidade típica do universo político da ação, a existência de um eixo central para compreender aquilo que configura a peculiaridade dos seres que somos. Esse mesmo eixo é o que nos permitirá, considerando o proposto, expôr as entranhas da relação entre ação e pensamento com vistas a compreender o nosso tempo e a profundidade da crise em meio a qual nos encontramos. Tal eixo concentra-se na noção arendtiana de liberdade, e esta, por sua vez, vem a tona a partir da hipótese de que a liberdade humana, elo central de nossa humanidade, é um exercício político cíclico para o qual convergem mutuamente, em tensão harmônica, as atividades do pensamento e da ação. No intuito de corroborar tal hipótese, investiga-se, de modo transversal ao longo do texto, três dimensões da existência humana tomadas como constitutivas da compreensão da liberdade aqui em jogo: a) a linguagem discursiva e metafórica de que somos capazes, b) a personalidade singular que realizamos no mundo e c) a nossa faculdade de julgar reflexivamente.