Cartografia transatlântica: mapeamento reflexivo de encontros e afetos em um percurso autoral com a dança entre Brasil e Alemanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Morena Nascimento lattes
Orientador(a): Guimarães, Daniela Bemfica
Banca de defesa: Guimarães, Daniela Bemfica, Conrado, Amélia Vitória de Souza, Pereira, Sayonara Sousa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40188
Resumo: Esta dissertação consiste na organização crítica de uma sucessão de encontros e afetos a partir de experiências artísticas, as quais compreendem um percurso autoral de bailarina, coreógrafa e diretora do momento em que se inicia uma formação artística, passando pela experiência como intérprete colaboradora em algumas companhias de dança, no Brasil e na Alemanha, até o momento em que a criação começa a se caracterizar por intensas parcerias e interlocuções com artistas de outros campos da arte e no âmbito das relações artístico-pedagógicas. Tem como objetivo mapear processos e contextos de uma maneira de produzir e viver arte, buscando elaborar um olhar crítico prospectivo e retroativo sobre a experiência, a fim de compartilhá-la e trazer reflexões sobre a história e o fazer em dança como um sistema em rede e poroso. Esta pesquisa traz a seguinte questão: um diário crítico de experiências que cartografa a trajetória de uma artista da dança pode gerar novas perspectivas e contribuições artístico-pedagógicas para este campo do conhecimento? Os principais suportes teóricos desta pesquisa são Deleuze e Guattari (1980), para entender o desejo como potencializador de novos sentidos dados aos devires da experiência; Rolnik (1989), para pensar a escrita cartográfica; e Salles (2006), para olhar o trabalho artístico como um sistema inacabado e em rede. Por esta pesquisa apresentar enfoques múltiplos de investigação e entrelaçar teorias e práticas sem nenhuma hierarquia, utiliza-se da cartografia também como metodologia, além de outros procedimentos metodológicos, como a autobiografia e a prática como pesquisa. Almeja a construção de um Diário Reflexivo de Artista, o qual busca criar possibilidades de repensar e compartilhar modos de fazer dança com o intuito de que tal investigação venha a oferecer pistas para atualizações da trajetória em questão, bem como pretende provocar outros artistas a escreverem sobre suas experiências com a criação, enriquecendo e ampliando o material bibliográfico no campo da dança autoral brasileira.