Avaliação de tratamento antiretroviral simplificado em um hospital universitário- Salvador/ Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Combo, Dulce Brás Impene lattes
Orientador(a): Noblat, Lújcia de Araújo Costa Beisl lattes
Banca de defesa: Silva, Michael Ruberson Ribeiro da lattes, Alves, Carlos Roberto Brites lattes, Santos, Pablo de Moura lattes, Noblat, Lucia de Araujo Costa Beisl lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica em Rede e Associação de Instituições de Ensino Superior (PPGASFAR) 
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39321
Resumo: O tratamento antirretroviral e a adesão à terapia tem sido a intervenção mais efetiva no controle da progressão da doença, embora, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) continua sendo um importante problema de saúde pública global. Estudos recentes têm demonstrado que a dupla terapia melhora a adesão e os desfechos clínicos e podem potencialmente diminuir a toxicidade e os custos associados ao tratamento. O objetivo desse estudo consiste em avaliar os desfechos virológicos dos esquemas terapêuticos antirretrovirais simplificados prescritos em um Hospital Universitário do Estado da Bahia-Brasil. Trata-se de uma coorte retrospectiva realizado no Ambulatório Magalhães Neto, vinculado ao Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os dados foram coletados de Janeiro de 2017 à Agosto de 2022. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, que já haviam sido submetidos a esquemas terapêuticos antirretrovirais no passado, sem distinção de sexo, e com tratamento antirretroviral -TARV simplificado. Os dados foram analisados no software estatístico JAMOVI, versão 2.2.5. Foram feitas análises descritivas, por meio de tabelas de frequências para as variáveis categóricas e por mediana e intervalo interquartil para as variáveis contínuas. Para analisar a associação individual de cada variável independente qualitativa com a variável dependente, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson (nível de significância de 5%). Foram analisados 244 pacientes dos quais 65,2 % eram do sexo masculino, a mediana da idade foi de 58 anos (IIQ 50-65), evidenciando um envelhecimento das pessoas vivendo com HIV-PVHIV. A supressão virológica correspondeu a 98% dos pacientes, com uma mediana de tempo de 60,5 semanas (IIQ 29,25-160,25) e uma mediana das células CD4 cel/mm3 de 675 (IIQ 478,50-925,25), outrossim, 89,7% dos pacientes prescritos o esquema DTG+3TC não tinham histórico de falha terapêutica prévia, enquanto que, 47,5% dos pacientes submetidos à outros esquemas terapêuticos já haviam apresentado histórico de falha. Além disso, 96,7% dos pacientes não mudaram de esquemas simplificado o que evidencia uma efetividade e otimização terapêutica. Os resultados corroboram com a literatura, demonstrando uma boa resposta virológica em esquemas simplificado durante 292 semanas de seguimento, sendo uma alternativa segura e efetiva mesmo em pacientes com histórico de falha terapêutica prévia.O tratamento antirretroviral e a adesão à terapia tem sido a intervenção mais efetiva no controle da progressão da doença, embora, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) continua sendo um importante problema de saúde pública global. Estudos recentes têm demonstrado que a dupla terapia melhora a adesão e os desfechos clínicos e podem potencialmente diminuir a toxicidade e os custos associados ao tratamento. O objetivo desse estudo consiste em avaliar os desfechos virológicos dos esquemas terapêuticos antirretrovirais simplificados prescritos em um Hospital Universitário do Estado da Bahia-Brasil. Trata-se de uma coorte retrospectiva realizado no Ambulatório Magalhães Neto, vinculado ao Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os dados foram coletados de Janeiro de 2017 à Agosto de 2022. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, que já haviam sido submetidos a esquemas terapêuticos antirretrovirais no passado, sem distinção de sexo, e com tratamento antirretroviral -TARV simplificado. Os dados foram analisados no software estatístico JAMOVI, versão 2.2.5. Foram feitas análises descritivas, por meio de tabelas de frequências para as variáveis categóricas e por mediana e intervalo interquartil para as variáveis contínuas. Para analisar a associação individual de cada variável independente qualitativa com a variável dependente, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson (nível de significância de 5%). Foram analisados 244 pacientes dos quais 65,2 % eram do sexo masculino, a mediana da idade foi de 58 anos (IIQ 50-65), evidenciando um envelhecimento das pessoas vivendo com HIV-PVHIV. A supressão virológica correspondeu a 98% dos pacientes, com uma mediana de tempo de 60,5 semanas (IIQ 29,25-160,25) e uma mediana das células CD4 cel/mm3 de 675 (IIQ 478,50-925,25), outrossim, 89,7% dos pacientes prescritos o esquema DTG+3TC não tinham histórico de falha terapêutica prévia, enquanto que, 47,5% dos pacientes submetidos à outros esquemas terapêuticos já haviam apresentado histórico de falha. Além disso, 96,7% dos pacientes não mudaram de esquemas simplificado o que evidencia uma efetividade e otimização terapêutica. Os resultados corroboram com a literatura, demonstrando uma boa resposta virológica em esquemas simplificado durante 292 semanas de seguimento, sendo uma alternativa segura e efetiva mesmo em pacientes com histórico de falha terapêutica prévia.