O PROCESSO CRIATIVO DE ALEILTON FONSECA EM NHÔ GUIMARÃES: EDIÇÃO GENÉTICA E ESTUDO CRÍTICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Adna Evangelista Couto dos
Orientador(a): La Regina, Sílvia
Banca de defesa: Matos, Edilene Dias, Araújo, Cinara de, Anastácio, Silva Maria Guerra, Almeida, Isabela Santos de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28683
Resumo: O processo criativo do escritor baiano Aleilton Fonseca em Nhô Guimarães: edição genética e estudo crítico. Trata-se do primeiro trabalho de tese de doutorado sobre o escritor e sua obra. Buscou-se, através deste, fazer uma proposta de edição genética horizontal do processo de criação de Nhô Guimarães: romance-homenagem a Guimarães Rosa, a fim de projetar uma visão mais ampla sobre o perfil do escritor quanto à percepção do labor da sua escritura, bem como das múltiplas possibilidades e movimentos que um texto pode apresentar, mostrando assim toda sua mobilidade e dinâmica. Apresenta-se o autor, através de sua obra, sua vida acadêmica, e como suas vivências interferiram na construção das obras que escreveu, sua recepção crítica e as relações existentes entre autor, escritor e leitor, objetivando assim, fomentar a representatividade dos escritores baianos no cenário da literatura nacional. Segue-se, então, a apresentação do romance e aspectos culturais do texto, como também, um estudo sobre os processos intertextuais presentes em Nhô Guimarães (2006) e Grande Sertão: veredas (1956). Para o tratamento do objeto de estudo, o texto, utilizou-se o olhar a perspectiva da Crítica Genética, propondo-se uma edição genética horizontal, ou seja, de uma parte considerada significativa no processo de criação textual de Nhô Guimarães, analisando-se as interpolações feitas por um revisor-crítico na versão C, do dossiê genético, identificando nas versões D e E, o que foi aceito, rejeitado ou aceito parcialmente pelo autor, fomentando assim a discussão das questões de autoria e das vozes presentes no texto. O dossiê genético da obra é composto de oito versões digitoscritas, com características de manuscritos autógrafos, e um impresso, a única edição publicada em livro.