Profilaxia da Raiva Humana no Estado do Tocantins, 2013 a 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Menezes, Janaína de Sousa
Orientador(a): Dias, Juarez Pereira
Banca de defesa: Nunes, Ceuci de Lima Xavier, Barreto, Florisneide Rodrigues, Carneiro, Deborah Daniela Madureira Trabuco
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26070
Resumo: Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos atendimentos antirrábico humano e avaliar a adequação das indicações da profilaxia humana pós-exposição ao vírus da raiva, por região de saúde, na população do Estado do Tocantins, no período de 2013 a 2015. Método: Estudo descritivo utilizando dados secundários da Ficha de Atendimento Antirrábico Humano do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), preenchida pelos profissionais de saúde. Resultados: Foram notificados 20.268 atendimentos antirrábico pós-exposição, a maioria do sexo masculino (57,8%), da faixa etária entre 20 e 39 anos (25,1%) e residentes na zona urbana (87,2%); cães e gatos foram responsáveis por 95,3% das agressões, estando sadios no momento da agressão em 66,6% dos casos, provocando ferimentos superficiais (54,6%) e únicos (63,7%), principalmente nos membros inferiores (38,2%) e mãos/pés (32,6%). A indicação de observação do animal associada à vacinação foi prescrita em 59,3% dos casos. Além disso, 78,9% das agressões foram classificadas como graves, apenas 45,1% das condutas foram consideradas adequadas e em 77% dos casos em que foi indicado o soro antirrábico a quantidade administrada foi suficiente. Os resultados encontrados evidenciam falhas no Programa Estadual de Profilaxia da Raiva e alertam para a necessidade na adequação das indicações das condutas de atendimento antirrábico humano pós-exposição, bem como no acompanhamento desses indivíduos.