O Paradoxo da Diversidade: Institucionalização da diversidade cultural na agenda internacional e tradução em políticas culturais nacionais (o caso Brasil e França)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: KAUARK, GIULIANA D’EL REI DE SÁ
Orientador(a): Barros, José Márcio Pinto de Moura
Banca de defesa: Rubim, Antonio Albino Canelas, Nussbaumer, Gisele Marchiori, Kraychete, Elsa Sousa Kraychete, Hanania, Lilian Richieri Hanania
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós- Graduação em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26083
Resumo: Na contemporaneidade, a diversidade cultural emerge como conceito jurídico e político não isentam de disputas e ambiguidades. Buscando compreender essa problemática, a pesquisa desenvolvida visa a analisar o processo de institucionalização da diversidade cultural na agenda internacional por meio da aprovação da Convenção de 2005 sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais no âmbito da UNESCO e sua tradução em termos de políticas culturais nacionais. Diante dos desafios de implementação do supracitado documento, nosso objetivo foi analisar as medidas e políticas desenvolvidas pelos Estados Partes, notadamente Brasil e França, a partir de análises documental e empírica. Com efeito, nos ativemos às narrativas construídas a partir dos relatórios quadrienais apresentados a UNESCO pelos países analisados, bem como às entrevistas com gestores e pesquisadores atuantes nos cenários brasileiro e francês. A diversidade cultural como oximoro restará, finalmente, evidente ao percebermos diferentes interpretações sobre o tema ao mesmo tempo em que assemelha o discurso.