Para bom entendedor, meia palavra basta: um olhar sobre a formação do eu-leitor nas turmas de 1º ano do ensino médio do IF Sertão PE, Campus Santa Maria da Boa Vista.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Massena, Talita de Souza
Orientador(a): Lima, Tatiana Polliana Pinto de
Banca de defesa: Santos, Ana Katia Alves dos, Oliveira, Adriano Dantas de, Lima, Tatiana Polliana Pinto de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29671
Resumo: O texto “Para bom entendedor, meia palavra basta: um olhar sobre a formação do eu-leitor nas turmas de 1º ano do Ensino Médio do IF Sertão PE, Campus Santa Maria da Boa Vista” foi resultado de uma pesquisa que busca compreender como se trabalha – e se deve trabalhar – para desenvolver a habilidade leitora do estudante de 1º ano do IF Sertão PE, mais precisamente no Campus Santa Maria da Boa Vista. A pesquisa desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, envolveu estudantes de 1º ano e quatro professores de áreas de conhecimento diferentes, os quais, além de personagens essenciais para o processo de aprendizagem, são considerados como protagonistas do fenômeno estudado. Esta pesquisa foi realizada nas seguintes fases: a primeira foi o estudo documental das principais avaliações oficiais do governo para perfilar a condição da habilidade leitora do estudante de 9º ano do Ensino Fundamental e a análise da fundamentação teórica para fundamentar a defesa da ideia proposta; e a segunda foi realizada no Campus Santa Maria da Boa Vista, a partir das entrevistas aos professores e da realização de rodas de conversa com os alunos, instrumentos que serviram para a coleta dos dados, sempre embasada pelos estudos de grandes nomes como Kleiman, Solé, Lerner, Marcuschi, Freire e Ribeiro, entre outros. Ao final percebe-se que os resultados das avaliações oficiais do governo trazem um perfil do eu-leitor abaixo do projetado para a região, mas ainda assim não visto concretamente na sala de aula do 1º ano. Percebe-se que o estudante reconhece a importância de saber ler e que na escola, junto com os professores, tem mais condição de desenvolver sua habilidade leitora. Contraditoriamente, o professor acredita que o aluno não tem motivação para ler e que, quase sempre, a leitura é vista como responsabilidade do professor de português. Todos, no entanto, deixam transparecer que têm consciência da importância da leitura para a formação cidadã crítica e ativa, e que o processo de aprendizagem renderia melhores frutos se a habilidade leitora fosse melhor desenvolvida, não só como atividade exclusiva das aulas de português, mas com o esforço conjunto de todos os professores, em suas respectivas áreas de conhecimento.