Marcas linguísticas da fruição no discurso docente e seus ecos na ressignificação da formação do aluno-leitor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Marizeth Faria dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17492
Resumo: Esta pesquisa estuda marcas linguísticas expressivas no discurso de professores participantes de ações projeto de leitura A VOZ/VEZ DO LEITOR reveladoras da fruição em sua trajetória de professor/leitor e, em que medida a sua formação deste pode ser determinante para formar alunos leitores-fruição. Investiga se tais marcas linguístico-discursivas, carregadas de subjetividade, expressam, na trajetória de leitores docentes, a presença da fruição, com potencial de, por meio de uma prática pedagógica autêntica, ressignificar a formação de alunos-leitores-fruição, contribuindo para uma sólida construção de identidade e autonomia leitoras. Os aportes teóricos que constituem base para o desenvolvimento desta pesquisa correspondem à confluência das teorias linguísticas e estudos voltados para a abordagem de texto e de discurso, priorizando as contribuições oferecidas por Bakhtin, Brait, Charaudeau, Maingueneau, Koch, Fávero, Orlandi. Além desses, foram fundamentais as reflexões sobre leitura e ensino de Abreu, Barthes, Freire, Geraldi, Kleiman, Lajolo, Pennac, Silva, Vargas, Yunes, Zilberman, além das contribuições filosóficas de Harbermas e Heidegger. Acrescentam-se as bases gramaticais para as análises dos fatos linguísticos nos depoimentos docentes e, em alguns destaques, discentes, investigados sob a luz dos estudos de Azeredo, Bechara, Cunha, Perini, Vilela & Koch, Mateus et alli, Neves. Nesse sentido, o corpus foi analisado, numa perspectiva intercomunicante, dos aspectos qualitativos e dos quantitativos, considerando professores de diferentes componentes curriculares do Ensino Fundamental II em 3 redes públicas municipais distintas: de Niterói (RJ), de Canela (RS) e de Nova Petrópolis (RS). Tal análise comparativa teve o intuito de observar, por meio de uma pesquisa-ação, em cidades com próximos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), com destaque para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), as aproximações e divergências de elementos relevantes na formação do professor e do aluno leitores em regiões distintas do sistema educacional e histórico-cultural brasileiro, a partir de vivências em práticas leitoras do A VOZ/VEZ DO LEITOR e estudo de depoimentos, para verificar o papel fundamental da fruição no percurso de leitor do professor e os respectivos ecos para formar o aluno-leitor