Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Cruz, Ulysses de Brito
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| Orientador(a): |
Andrade, José Celio Silveira
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| Banca de defesa: |
Andrade, José Celio Silveira
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Gomes, Sonia Maria da Silva
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Ventura, Andréa Cardoso
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Albuquerque, Édler Lins de
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Silva, Milthon Serna
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| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
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| Departamento: |
Escola de Administração
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35620
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Resumo: |
Dentro do contexto de enfrentamento das alterações climáticas e aquecimento global, volta-se a atenção para o papel de liderança das Instituições de Ensino Superior (IES) no cenário global, para que contabilizem as emissões de gases do efeito estufa (GEE) decorrentes de suas atividades por meio da elaboração de inventários. Esta pesquisa tem por objetivo propor a aplicação de um método para elaboração de inventário de GEE adaptado à realidade das IES que facilite a elaboração, entendimento, divulgação e atualização entre as instituições e público em geral, bem como propor estratégias de mitigação das emissões provocadas no exercício das suas atividades institucionais. Para tanto, foi realizado um estudo de caso na Universidade Federal de Sergipe (UFS) com elaboração de inventário de GEE, para o ano base 2017, utilizando a metodologia GHG Protocol amplamente reconhecida pela comunidade científica, a partir da identificação das suas principais fontes (CO2, N2O, CH4, HFCs, SF6 e PFCs), segmentadas por categorias e escopos (1, 2 e 3) e seus resultados comparados com os de trabalhos científicos no âmbito nacional e internacional entre IES, como forma a extrair pontos semelhantes e possíveis divergências. Os resultados demonstram que, dentre as emissões de GEE da UFS para o ano inventariado, as maiores emissões correspondem ao escopo 3 (indiretas provocadas por fontes não pertencentes ou não controladas pela instituição), com 24.293 tCO2e. Em seguida, surgem as emissões do escopo 2 (indiretas provenientes da energia adquirida), com 1.633 tCO2e e em último lugar, as emissões do escopo 1 (diretas provocadas por fontes pertencentes ou controladas pela instituição), com 755,42 tCO2e. Para redução de GEE, algumas medidas de mitigação foram sugeridas, com ênfase especial para ampliação do sistema fotovoltaico a permitir a geração de eletricidade suficiente a atender a demanda de todos os Campi da instituição, a exceção do Campus São Cristóvão, e cuja viabilidade econômica também foi elaborada. A análise comparativa com estudos em outras IES ressaltou que a contabilização de emissões do escopo 3 é particularmente importante por se identificar a realização de atividades relacionadas as várias categorias nele abrangidas, em especial, viagens a negócios, deslocamento de funcionários e alunos (casa-trabalho), bens e serviços adquiridos, descarte de resíduos e que algumas categorias previstas no Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) podem ser relevadas, diante da inaplicabilidade a IES. A partir destas constatações, estruturou-se a aplicação de um método customizado para inventários de IES que de forma prática e didática explicita um passo a passo de como contabilizar as emissões de GEE. Dessa forma, conclui-se que a contabilização das emissões por meio de inventários pode contribuir para o cumprimento da meta nacional de redução de GEE por auxiliar no planejamento de metas e objetivos no plano interno e propiciar a adoção de medidas mitigadoras por parte das IES. No entanto, recomenda-se o aprimoramento deste estudo no que diz respeito à análise da viabilidade técnica, ambiental e econômica das medidas de redução de GEE sugeridas em cotejo com a realidade apresentada por cada IES objetivando a criação de uma padronização também sob tal aspecto. |
