Avaliação tomográfica da cobertura óssea em diferentes tipos de padrão esquelético e inclinação dos incisivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lessa, Anne Maria Guimarães
Orientador(a): Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha
Banca de defesa: Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha, Bittencourt, Marcos Alan Vieira, Ribeiro, Érica Del Peloso
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20732
Resumo: O estudo da estrutura de suporte dentário apresenta importante papel no planejamento odontológico dos indivíduos, com destaque para a cobertura óssea (CO). É possível que o padrão esquelético e a inclinação dos incisivos estejam relacionados com esta CO e tem sido demonstrado que a avaliação desta pela Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) representa uma ferramenta auxiliar no diagnóstico. O objetivo desse trabalho foi correlacionar o diagnóstico de CO com o padrão esquelético e a inclinação dos incisivos. Para tanto, foi utilizada uma amostra de conveniência com exames tomográficos selecionados de indivíduos a ser submetidos a tratamento ortodôntico, e foram aplicados os critérios de exclusão para obtenção da amostra final. O padrão esquelético foi determinado através do ângulo ANB e pela análise de Wits, e a inclinação dos incisivos, através das medidas 1.NA, 1-NA, 1.NB, 1-NB e ângulo interincisal (1:1). Dois avaliadores treinados analisaram e classificaram a CO em 15 indivíduos de cada um dos três padrões esqueléticos, em cada terço dos dentes anteriores, como crítica, delgada, regular ou espessa. Houve concordância entre a condição dos indivíduos classificados pelo ANB e Wits, visto que ambos apresentam melhor condição de CO no padrão esquelético de classe II e menor CO nas classes I e III, com condição menos grave na classe I avaliada pelo Wits. No universo desta amostra percebeu-se maior proporção de defeitos ósseos nos terços médios, equivalendo a 411 (76%) terços médios concordantes entre os avaliadores do total de 540 avaliados, embora não estatisticamente significante (p<0,05), pela distribuição uniforme. O terço apical apresentou melhores condições e a maior representatividade de CO regular e espessa. A CO crítica foi mais observada no terço cervical dos incisivos centrais inferiores (ICI) e incisivos laterais inferiores (ILI); no médio do canino superior (CS) e ILI; e no apical em ICI e canino inferior (CI). Os incisivos centrais superiores (ICS) e incisivos laterais superiores (ILS) apresentaram menor CO quando estavam mais verticalizados, repetindo-se principalmente nos terços médios e apicais com a maior retrusão dos ICS. A maior vestibularização dos incisivos superiores estava associada à menor CO nos terços cervicais dos ICI e ILI. No ICI, observou-se menor CO no cervical quando os incisivos inferiores estavam mais verticalizados e retraídos. Sendo assim, maior cuidado deve ser dado na avaliação dos incisivos inferiores, uma vez que estes apresentaram a pior condição de CO e essa situação é ainda mais agravada em dentes mais verticalizados, tendo o padrão esquelético de classe III a maior proporção de CO crítica dentre as demais.