Tecidos peri-implantares e Inclinação implantar: estudo por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ferreira, Luiza Palma Luz
Orientador(a): Rebello, Ieda Margarida Crusoé Rocha
Banca de defesa: Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha, Neves, Frederico Sampaio, Barreto, Mauricio Andrade
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33809
Resumo: O sucesso das reabilitações unitárias implantossuportadas em área estética está diretamente ligado ao estabelecimento de tecidos moles peri-implantares harmônicos e passa obrigatoriamente pelo posicionamento ideal das fixações, neste sentido ouso da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é de fundamental importância na fase de planejamento e pode auxiliar na identificação de parâmetros de posicionamento que se relacionem diretamente com estes resultados estéticos. Este estudo transversal se propôs a mensurar tecidos peri-implantares correlacionando-os com o eixo de inserção implantar através de imagens de TCFC obtidas com o tomógrafo KODAK 9000 3D (Kodak Dental Systems, Carestream Health, Rochester, NY, EUA). Foram selecionadas imagens de 18 exames de TCFC contendo pelo menos um implante unitário entre dentes. De um total de 20 implantes foram coletadas medidas de inclinação do rebordo alveolar (RA), inclinação implantar (EI), espessura da tábua óssea vestibular (Etov) e mucosa peri-implantar (Em) nos três terços das fixações. Os resultados apresentaram uma média de 4,18mm de distância da margem de mucosa peri-implantar à crista, compatível com o posicionamento ápico-coronal ideal; correlação inversa entre espessura de osso e mucosa, e associação significativa entre inclinações implantares de 3 a 7° e 17 a 26° com espessuras ósseas vestibulares até 1mm. Considera-se, a partir destes resultados, a possibilidade de estabelecimento de uma relação entre angulação implantar e tábua óssea vestibular e uma relação inversa entre tábua óssea vestibular e mucosa, tornando-se necessário analisar longitudinalmente em amostras maiores estes indícios.