Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Reis, Ana Lúcia Pellegrini dos Pessoa dos |
Orientador(a): |
Santana, Vilma Sousa |
Banca de defesa: |
Mota, Eduardo Luiz Andrade,
Carvalho, Fernando Martins,
Bertolote, José Manoel,
Kato, Mina |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33999
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Resumo: |
Objetivos: estimar o coeficiente de incidência anual de Transtornos Mentais com Incapacidade (I-TMI), em 2006, entre trabalhadores segurados da Previdência Social, no Brasil, e apresentar a distribuição do I-TMI em relação a variáveis sócio demográficas e ocupacionais. Métodos: este é um estudo descritivo conduzido com dados de benefícios concedidos pela Previdência Social, entre 1º/01/2006 e 31/12/2006, obtidos do Sistema Único de Benefícios (SUB). A população compôs-se de segurados cobertos pelo Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). A medida de ocorrência foi estimada para a população de trabalhadores que corresponde à média de vínculos empregatícios mensais. Resultados: este estudo evidenciou um coeficiente de incidência anual de TMI no Brasil de 5,3x1. 000 trabalhadores, maior entre as mulheres, e que se elevava fortemente com a idade em ambos os sexos e se reduzia entre os que tinham mais de 59 anos de idade. Observou-se também uma associação positiva com o valor do benefício. Maiores coeficientes de incidência anual foram estimados nos ramos de serviços, entre homens e mulheres, com valores mais elevados na administração pública. Menores estimativas foram calculadas na agricultura em ambos os sexos. Conclusões: os resultados encontrados indicam expressiva incidência de transtornos mentais com incapacidade entre trabalhadores segurados no Brasil e sugerem o desenvolvimento de investigações que elucidem os fatores de risco, a atenção aos grupos mais vulneráveis e o desenvolvimento de políticas de saúde mental para redução da carga da doença. |