Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Gonçalves, Vanessa Gomes
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| Orientador(a): |
Silva, Francisco Gabriel Santos |
| Banca de defesa: |
Medeiros, Adriana Oliveira,
Pereira, Claudio Henrique de Almeida Feitosa,
Silva, Francisco Gabriel Santos,
Fabio, Lizandra Castilho |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPEC)
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| Departamento: |
EDUFBA
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38575
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Resumo: |
A biodeterioração em fachadas por biofilme vermelho é um tipo de dano caracterizado pela ação de microrganismos que afetam a integridade da película da tinta aplicada sobre o revestimento e consequentemente a sua estética. As manchas vermelhas provenientes deste tipo de biofilme podem trazer como impacto a desvalorização comercial dos empreendimentos. Devido isso, serviços de manutenções de fachadas podem ocorrer antes mesmo do período estimado. O biofilme vermelho é uma abordagem pouco explorada pela literatura, mas visível em edificações de diversos países como México, Portugal, Espanha, Irlanda, França etc. Deste modo, percebe-se a necessidade de estudos para a compreensão dessa temática, logo a presente pesquisa possui como objetivo inferir acerca da influência de fatores extrínsecos e intrínsecos à superfície das fachadas no surgimento do biofilme vermelho, considerando uma amostra da população de edifícios da cidade de Salvador -BA, bem como, identificar o microrganismo causador deste biofilme. O procedimento metodológico foi dividido em 3 fases: a primeira foi designada a uma análise estatística com uma amostra de 66 edifícios e aplicação do modelo de regressão logístico (MRL) para inferência das variáveis que influenciam no surgimento do biofilme vermelho; a segunda fase foi destinada a uma análise microbiológica, na qual foram coletadas 5 amostras do biofilme vermelho em uma das fachadas estudadas, para verificar se o microrganismo identificado coincide com o que é retratado pela literatura. Por fim, na terceira fase foi desenvolvido um modelo experimental que consistiu na lavagem de uma fachada afetada pelas manchas vermelhas e posteriormente a elaboração de 6 painéis com tratamentos e rugosidades distintas para avaliação do tempo de recorrência do dano. O MRL obtido apresentou que as variáveis anos após última pintura, número de pavimentos e altitude influenciam significativamente no surgimento do biofilme vermelho, quanto mais velha a pintura, maior o número de pavimento e maior a altitude, maiores serão as chances do surgimento do dano estudado. A partir da análise morfológica do material coletado, constatou-se que o microrganismo responsável pelas manchas vermelhas é uma alga do gênero trentepohlia sp. da família trentepohliaceae, fato este que coincide com o que é abordado pela literatura. Por meio do modelo experimental não foi possível observar o desenvolvimento das manchas nos painéis tratados durante o período de 1 ano. |
