Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Labres, Henrique Santos |
Orientador(a): |
Gomes, Luciana Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9051
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Resumo: |
Dentre os mecanismos que afetam a durabilidade das edificações, destaca-se a biodeterioração pela ação de microrganismos, comprometendo os elementos construtivos e desvalorizando esteticamente os empreendimentos, além de serem prejudiciais à saúde humana. Percebe-se assim, a necessidade de encontrar soluções viáveis, sobretudo para o tratamento de fachadas, que possam estender a sua vida útil. Como alternativa, adicionam-se compostos biocidas as tintas, afim de preservar a película formada sobre a superfície dos revestimentos, visto que os fungos têm a capacidade de deteriorar as superfícies e formar biofilmes de pigmentação escura. O presente estudo teve como objetivo identificar a abundância e riqueza dos fungos e seus efeitos danosos sobre os revestimentos, comparando a eficácia de duas tintas aplicadas. Para tanto, foram efetuadas seis coletas nas fachadas norte e sul de duas edificações, avaliando as situações originais em que essas fachadas foram encontradas, o procedimento de limpeza e desinfecção aplicado, e por fim, as pinturas realizadas com duas tintas acrílicas “A” e “B”, sendo a última indicada, pelo fabricante, como inibidora de fungos e bactérias. Por meio destas verificações, foram identificados os seguintes fungos ao longo da pesquisa: Alternaria sp., Aspergillus sp., Curvularia sp., Cladosporium sp., Beauveria sp., Penicillium sp., Acremonium sp., Fusarium sp., Chaetomium sp., Cladophialophora sp., Nigrospora sp., Tripospermum sp. e Mycelia sterilia. Em termos de abundância, a Tinta B obteve melhor desempenho que a Tinta A, no entanto, demonstrou-se sensível a colonização de sete gêneros de fungos, e a Tinta A, a apenas quatro. Na análise das superfícies dos revestimentos por microscopia, observou-se a formação de biofilmes, deposição de esporos, ancoragem de micélios e o desenvolvimento fúngico entre as camadas de tintas, ocasionando a perda de aderência das pinturas. |