Desempenho e diversidade de fungos em revestimentos de fachadas externas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Wirth, Alessandra
Orientador(a): Gomes, Luciana Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9737
Resumo: Devido à fatores como a responsabilidade pelas condições de habitabilidade e estética, as fachadas são um dos subsistemas mais relevantes do edifício, possuindo elevados custos de manutenção e execução. O desenvolvimento biológico nestes elementos altera negativamente a estética do edifício, podendo causar a biodeterioração de seus materiais. Além do papel decorativo, tem-se percebido um aumento no interesse da função protetora das tintas, que são aplicadas com o intuito de preservar a superfície das edificações expostas ao intemperismo. Esta pesquisa teve por objetivo continuar o estudo realizado por Labres (2019), analisando o desempenho de duas tintas comerciais aplicadas em quatro fachadas externas com orientações norte e sul, quanto à proliferação de fungos entre 30 e 400 dias de pintura. Os fungos presentes nas superfícies foram coletados, cultivados e identificados através de técnicas de microscopia e sequenciamento de DNA. Microscopicamente identificou-se 12 gêneros nas amostras coletadas. Das amostras sequenciadas, obteve-se 75,86% de acerto ao comparar tais identificações por imagem com os resultados de sequenciamento, possibilitando adicionalmente, o reconhecimento de 6 novos gêneros não identificados morfologicamente. Durante os 400 dias de pintura, encontrou-se os gêneros: Acremonium, Alternaria, Aspergillus, Beauveria, Candida, Cercospora, Cladosporium, Curvularia, Fusarium, Mycelia Sterilia, Neocucurbitaria, Nigrospora, Phanerochaete, Pithomyces, Penicillium, Talaromyces, Trichoderma e Tripospermum. As maiores abundâncias foram mensuradas no verão, e cada coleta apresentou riquezas similares. Ao comparar os prédios, orientações e estações, percebe-se que existem diferenças significativas com maior abundância de gêneros no tratamento ST (Sem Tinta) em relação à TB (Tinta B). Na análise dos maiores índices de diversidade, os menores valores ocorreram no inverno, orientação sul tanto para ST quanto TB. Os melhores modelos lineares generalizados também apresentaram menores diversidades para TB com biocida, indicando melhor qualidade (ou melhor desempenho) desta em relação a TA (Tinta A), sem biocida.