Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Luciana Santos |
Orientador(a): |
Oliveira-Filho, Jamary |
Banca de defesa: |
Rocha, Paulo Novis,
Queiroz, Aristides Cheto de,
Dutra, Walderez Ornelas,
Oliveira-Filho, Jamary Oliveira-Filho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina
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Programa de Pós-Graduação: |
em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18891
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Resumo: |
Objetivos: Investigar o mecanismo de disfunção cognitiva na doença de Chagas através de espectroscopia por ressonância nuclear magnética (SRNM) cerebral. Metodologia: Através de estudo de corte transversal, comparamos desempenho cognitivo e os sinais espectroscópicos à ressonância nuclear magnética (N-acetilaspartato/Creatina; Colina/Creatina e mioInositol/Creatina). Foram considerados significantes os valores de P < 0,05. Analisamos dados socio-demográficos (idade, sexo, tabagismo, presença de hipertensão, coronariopatia, diabetes), uso de medicamentos (anti-agregante plaquetário e estatinas), função cardíaca (fração de ejeção ao ecocardiograma), funções cognitivas (domínios vísuo-espacial, memória e função executiva) e dados de RNM (relações NAA/Cr; Cho/Cr, mI/Cr, além dos volumes cerebrais, volume cerebelar, volume de lesões de substância branca). Resultados: Nossos dados mostraram que doença de Chagas está associada com menores valores das relações NAA/Cr e Cho/Cr, bem como menores escores cognitivos, principalmente no domínio vísuo-espacial. Conclusão: A realização de exame que demonstrou despovoamento neuronal por encefalopatia chagásica crônica através da SRNM é pioneira. Esta técnica poderá auxiliar em pesquisas futuras quanto à fisiopatologia desta encefalopatia, bem como auxiliar no prognóstico identificando os pacientes sob risco de desenvolver déficits cognitivos por perda neuronal. |