Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Mascarenhas, Matheus da Silva
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| Orientador(a): |
Musial, Gilvanice Barbosa da Silva
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| Banca de defesa: |
Férriz, Adriana Freire Pereira
,
Taffarel, Celi Nelza Zulke
,
Franco, Nanci Helena Rebouças
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)
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| Departamento: |
Faculdade de Educação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35682
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Resumo: |
Diante da realidade nacional de desmonte da Educação Superior Pública e aumento da desigualdade social, agudizada pela pandemia, este trabalho, debruçado sobre a questão da qualidade/permanência, buscou analisar como está se dando a Formação Acadêmica de estudantes beneficiários/as da Assistência Estudantil (AE) na Universidade Federal da Bahia, tomando o acesso ao tripé Ensino, Pesquisa e Extensão (EPE) como principal critério de qualidade. Inicialmente, através de pesquisa bibliográfica, foi feito um levantamento de estudos sobre a temática, o que ajudou a delimitar o objeto de pesquisa. Na fase de campo, prezando pelo método materialista histórico-dialético, a análise foi dividida em duas etapas: legal e material. Na primeira, foi feito um mapeamento das atividades de EPE desenvolvidas pela UFBA, em sites e editais das Pró-reitorias específicas, buscando identificar os seus níveis de articulação com as ações de AE. Em seguida, foi aplicado um questionário junto aos/às estudantes sobre o perfil socioeconômico e o acesso destes/as às atividades do tripé. Também analisamos fatores como acesso às bolsas de EPE, tempo de conclusão do curso, desempenho acadêmico, autoavaliação do aprendizado e do acesso ao tripé e a possibilidade de abandono como elementos auxiliares. A falta de acesso ao tripé e às bolsas de EPE se mostraram como fatores de desqualificação da Formação Acadêmica dos/as estudantes assistidos/as, que são majoritariamente negros/as. Assim, constatou-se como necessária a adoção de medidas que articulem as ações de AE ao tripé para a elevação da qualidade da formação e de combate às desigualdades socio-raciais. Entretanto, a falta de articulação entre estas ações refletem os recorrentes cortes orçamentários na educação superior pública, o que têm rebaixado a qualidade da Formação Acadêmica, expressando o caráter contraditório das políticas sociais no capitalismo, que avança sobre as funções sociais do Estado às custas da destruição dos direitos da maior parte da população que segue sendo empurrada à barbárie. |
