Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Taciano
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Orientador(a): |
Vilhena, Deolinda |
Banca de defesa: |
Vilhena, Deolinda,
Marfuz, Luiz,
Tavares, Gil Vicente,
Poty, Vanja,
Issao, Humberto |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC)
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Departamento: |
Escola de Teatro
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35362
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Resumo: |
Esta tese propõe olhar para as obras da companhia Ateliê 23 que se valem de material biográfico e documental intencionando revelar as Bionarrativas Cênicas como um caminho possível na construção de movimentos empáticos entre ator e espectador em favor de vidas tidas como precárias. Considerando o objeto da pesquisa como um campo interdisciplinar mediado pelo olhar da autoetnografia e da cartografia, sua construção se dá convocando noções interdependentes, mas fundamentais para a compreensão dos atravessamentos que o grupo investiga em cena e que vão desde o teatro performativo às neurociências cognitivas. A investigação pauta-se na revisitação do trajeto criativo das obras Persona (2015), Sobre a adorável sensação de sermos inúteis (2016) e Helena (2018) ao observar documentos de processo, tendências e depoimentos dos artistas criadores, sob a ótica da crítica de processos criativos. A pesquisa aponta o uso de dispositivos de dor e violência pelo grupo, com a pretensão de elaborar novas relações com o espectador, imbuídos de conceitos norteadores como a condição precária da vida e a estética de choque. O espetáculo, como possibilidade intencionada na produção de presença e experiência, alia-se à noção de sentido como atividade dos neurônios-espelho – fundamentais à construção de empatia como reconhecimento de si no outro. A pesquisa, dessa forma, tende a concluir que o uso do documento vivo em cena, reverbera na percepção da consciência e dialoga com o poder da comoção que a arte possui, como ato político de existência e sobrevivência de uma comunidade. |