Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Siering, Friedrich Câmera |
Orientador(a): |
Paraiso, Maria Hilda Baqueiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11257
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Resumo: |
Essa dissertação procura estudar o processo de conquista e dominação dos povos indígenas no sertão da Capitania da Bahia, especificamente no sertão dos Maracás entre 1650 e 1701. No processo de enfrentamento dos indígenas as frentes coloniais tiveram de utilizar de diversos artifícios para compreender os grupos que se opunham tão ferozmente à conquista. Dentre estes artifícios foi necessário buscar a aliança entre os grupos silvícolas para combater-los, pois o processo colonial favoreceu a criação de alianças entre grupos indígenas tradicionalmente inimigos com o objetivo de se resistir à conquista e dominação dos portugueses. Tais alianças constituíam inovações do processo colonial, ao ocorrer tanto com os colonizadores (as muralhas do sertão), quanto entre os indígenas, resultando num processo de etnificação dos grupos indígenas que tanto podiam (re)elaborar as suas identidades dentro das aldeias no sertão, quanto nos aldeamentos do litoral. Nos dois casos o que estes grupos estão buscando é o resistir e o viver dentro da sociedade colonial. |