Frequência e avaliação funcional in silico de variantes genéticas no gene da endoglina em uma população miscigenada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Almeida, Yasmim Cristina Ferreira de
Orientador(a): Figueiredo, Camila Alexandrina Viana de
Banca de defesa: Costa, Gustavo Nunes de Oliveira, Lopes, Bruno de Almeida, Dourado, Keina Maciele Campos, Figueiredo, Camila Alexandrina Viana de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33803
Resumo: Introdução: a endoglina (ENG, CD105) é um correceptor integrante da família do fator de crescimento transformante-beta e participa da regulação de processos celulares como proliferação, diferenciação, migração e apoptose. ENG é mais conhecida por sua expressão em células endoteliais, desempenhando papel importante na angiogênese e na vasculogênese, porém sua expressão diferencial já foi associada a desfechos patogênicos, inclusive devido a mutações no gene ENG. Objetivos: descrever a frequência de variantes genéticas em ENG, analisar a distribuição da frequência alélica de populações pseudoancestais, analisar funcionalmente in silico as variantes genéticas em ENG e descrever as variantes genéticas que possam estar envolvidas em processos patogênicos descritos em outras populações. Metodologia: utilizamos os bancos de dados genômicos dos projetos SCAALA e ProAR, para o presente estudo descritivo. A informação genética foi extraída e as análises genéticas descritivas e funcional in silico foram realizadas através de programas livres e plataformas on-line. Resultados: foram analisadas 85 variantes genéticas, dessas, 50 variantes apresentaram alelo de menor frequência (MAF) entre 0% e 50% e 32 variantes foram monomórficas. As frequências das variantes genéticas, no geral, foram intermediárias entre as frequências de populações africanas e europeias. As análises funcionais in silico indicaram que, entre as 33 variantes missense extraídas, 10 apresentaram escore prejudicial. Conclusão: variantes genéticas em ENG, descritas no presente trabalho, foram previamente associadas com os alelos mais frequentes em outras populações ao fenótipo de malformação arteriovenosa cerebral esporádica, telangiectasia hereditária hemorrágica tipo 1 com apresentação de malformação arteriovenosa pulmonar e à pré-eclâmpsia. Estudos adicionais sobre os mecanismos funcionais desse gene são necessários, uma vez que a ENG participa de uma série de processos celulares importantes e mais esforços devem ser feitos para estudos genéticos na população brasileira, considerando a miscigenação dessa população.